sábado, 29 de março de 2008

Palavras

Palavras felizes incomodam os infelizes.
Palavras rudes incomodam os pacificadores.
Palavras ao vento incomodam os passarinhos.
Palavras carinhosas acalentam os apaixonados.
Palavras ao pé do ouvido incendeiam o corpo
Palavras que não estão nos dicionários
incendeiam minha cama.. ahhhhhhh..
Palavras e mais palavras
Sons que viram ondas, que te levam daqui pra lá
Palavras ditas e desditas
umas esquecidas, outras eternas
Quais são as palavras que essencializam nossa hora do conto?

Um belo fim de semana para as crianças que brincam com as palavras!!!!!!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Correntezas & Incertezas


Bem, certamente muitos já fizeram esse tipo de comparação antes de mim, mas vou repetir, porque estou me sentindo agora imersa nesse rio que é a vida.

Horas esse rio é bem calminho, tranquilo, e é quase difícil sair do lugar. Dá vontade de ficar ali flutuando, e aproveitando o carinho de suas águas. A margem muda lentamente, muito lentamente... e sempre desejamos mais dessa sutileza. É assim que aprendemos a nadar.

Outras horas está simplesmente em seu curso natural, seguindo em frente, nem tão rápido que não dê pra curtir a bela paisagem, nem tão lento que a gente se sinta parada. Na maior parte do tempo é assim mesmo, e conseguimos até compartilhar de outras companhias durante o trajeto. Assim, desenvolvemos nossas habilidades do nado.

A questão é que às vezes, esse rio nos atropela. Não conseguimos nadar, quiçá flutuar. Nem nossas maiores habilidades parecem fazer alguma diferença. É como se não dependesse em nada de nós. A gente se afoga um pouco, se sente confusa, impotente, arrisca algumas braçadas, tenta respirar e ver o que sobrou de tudo. Não há mesmo muito o que fazer, a não ser esperar essa forte correnteza se acalmar e dar uma olhada onde que fomos parar. A partir daí, o nado recomeça, com a identificação do território novo.

É o rio, em seu eterno movimento.

Bem, estou agora como corpo à deriva num rio furioso. Não há muito que eu possa fazer, a não ser esperar. Mas como a incerteza me angustia!!!!!!!!!!! Não vejo a hora de saber em que terras distantes esse rio me levará...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Erik













Um dia eu ouvi que meu irmão/paizão não seria mais o "meu" pai, mas sim pai do filho dele que vinha vindo aí.
Coisa estranha... Aí vem mais uma geração!
E logo veio um menino loirinho, quietinho, que conquistou toda a família.
Filho único, sobrinho único, neto único, primo único e bisneto único... Mimado, lambido e amado por todos.
Tinha umas manias esquisitas de chamar de "maiúca" a tia que imitava macaco pra ele ficar faceiro. Chegava e saía sem dar oi nem tchau. Ouvia o que queria ouvir e respondia o que queria responder.
Uma época se grudou a tocar flauta-doce e ficava por todos os cantos musicando por aí, para a felicidade da Ana, que jurava que ele estava entrando pra história da 5ª geração de músicos da família.
Depois veio a fase que ainda permanece, a do computador. Guri tri "expert", achamos que vai acabar no ramo, como seu tio Kiko.
Sempre muito quietinho, na dele.

Esse guri que antes era pequerrucho e arredio, tá um gurizão querido que aos pouquinhos, sem muito estardalhaço, vem se aproximando pra fazer uns cafunés na gente.
Esse guri que antes era um piá, está cada vez maior e grandão.
Esse guri que antes era meu sobrinho, agora é meu sobrão.

O Erik fez 15 anos na semana passada.

Parabéns, meu lindo!! Que tu sejas muito feliz!!

quarta-feira, 26 de março de 2008

mais

Mais um dia, mais uma noite.
Mais um soninho, mais um trabalho...
Tudo é sempre mais!!!!
Mais uma linda meia semana para vocês!!!! beijos

terça-feira, 25 de março de 2008

Quem está lá?


Os passarinhos estavam acabando com a horta.
Numa sala abandonada da UFRGS tinha um manequim.
Manequim abandonado, mais passarinhos danados, igual a espantalho!

Mas este manequim está muito detonado. Vamos dar um trato.

E coloca calça, camiseta... um par de tênis. Que tal uma peruca?
Essa peruca está feia, vamos colocar um chapéu por cima! Aqui tem uns colares sobrando. Ai, que chique! Vamos então deixá-la menos desbotada... unhas pintadas, batonzinho, sombra...

Agora um nome. Que nome?
Luci.

Ah... mas a Luci não vai pro meio da horta, coisa nenhuma! Vai adoecer!
Ela está sentada na parte de baixo da casa, espantando todos os humanos que não se dão conta de que ela é um manequim.

Ela me assusta toda santa vez que desço as escadas da casa do sítio!!

Ai, Luci!!!