terça-feira, 24 de novembro de 2020

Novelos


Fios de gente tecem meu formar.
Inacabada sou,
com inúmeros detalhes.

Esses novelos se acabam com o passar dos tempos.
Minha dor, felicidade e gratidão permanecem,
até que desbotarão 
e sumirão
junto com o eu novelo.  

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Cadê eu na Quarentena?

 

Caquinhos de um mosaico

a filha, ex-filha, mãe, irmã, esposa
espalhados por cada aroma e cor de um vasto terreno imaginário.

Música, Pedagogia, Biologia, Agronomia, Veterinária, Psicologia.
Afazeres de casa.
Compreensão, análise.

Organização, reorganização, satisfação e insatisfação. 

Infindável e aparente dicotomia,
desapego do que vem a se tornar tu.
Corrida do imaginário contra
tua própria criação.

Preciso mesmo ser uma, no meio de tantas opções? 
Se eu não sou uma, não posso ajudar a formar um todo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

2020 - O ano mais louco de nossas vidas!

 Quem quer dividir aí a experiência de 2020?

Mais de 10 anos se passaram, como está a vida? 

Beijocas, 

Patty


segunda-feira, 17 de maio de 2010

oi

oi pessoal.
palavratorios precisam ressurgir das trevas...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Xynthia


Naquele dia o vento virava a esfera, o toque era de recolher e o mundo girava à parte.

Naquele dia as notícias eram tristes, as árvores se reverenciavam, as nuvens choravam.

Dia em que as cores eram belas, os cheiros intensos, a beleza exacerbada.

Dois corpos radiantes corriam do ponto mais alto daquele burgo, pelos campos gelados abaixo.

Na pintura do céu, ao dormir da mãe que nos aquece, a lua cheia espiava por entre as cinzentas formas soturnas celestiais.

O tempo parecia também ter congelado. Ele precisava congelar.

O tempo corria depressa. Ele não tinha como esperar.

O fogo aquecia. O amor aquecia.

E aquela grande esquizofrenia tornava tudo puro, livre e lindo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Idiota (resposta ao Jean)

Oi Jean e turma.

Uma vez me explicaram, que o termo idiota vem do grego "idios", e, na essencia da palavra, o termo quer dizer que idiota é aquela pessoa que só sabe fazer uma coisa bem feita! Tem muitos políticos que sabem, perfeitamente, corromper. E só fazem isso. Sao idiotas. Tem músico que só sabe ler partitura. É idiota também. Tem patrão que só sabe pisar na cabeça de funcionário. Também é idiota.

Tem gente que só escreve em blog. Ops....

Ufa.. dessa eu me escapei, afinal, eu escrevo trabalho de pós, emails, scraps, artigos, piadas, música... é, eu quase sou um idiota no sentido técnico do termo. E acho que aqui, todo mundo sabe fazer um pouco de alguma coisa: cuidar da casa, do corpo, dos amigos, ficar com os amores, cuidar das crianças, aprender mais e curtir a vida... aqui tem uma listinha de mais de uma coisa, entao, nós nao somos idiotas.

O que eu quero saber mesmo, e por isso escrevo, é quando mesmo a gente vai conhecer a Isabela. Em maio?

Ebaaaaaaa....

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Gênio

"Não há perguntas idiotas, só pessoas idiotas."

Carinha do South Park.

terça-feira, 23 de março de 2010

Percepções

De novo, já que ninguém escreveu nada aqui eu escrevo de novo.
Vou aproveitar e tentar retomar o principal motivo pelo qual o Palavratórios foi criado: lembrar que nos nossos dias SEMPRE tem alguma coisa muito legal/bonita/simpática/agradável.
A craque nisso todos sabemos que é a Aninha. Mas ainda assim tentarei.
Hoje, dia nublado, de cores bonitas, lembrei de que sempre gostei de dias assim por causa da claridade. A claridade me perturba um pouquinho. Ou me perturbava.
Percebi que, da mesma forma que um vizinho é chato porque não faz nada, eu não gostava da claridade por falta de percepção.
Capítulo I - A falta de percepção.
Ando pensando que tudo na vida é questão de percepção. A eterna insatisfação do ser humano existe porque a gente não percebe o quanto tudo é e pode ser bom/bonito/barato - e por que não maravilhoso - o suficiente.
Se a gente estuda um instrumento (quando estuda, de verdade) a gente faz o tema de casa até a perfeição (pra nós) e aí apresenta pro professor (alguém com a percepção maior que a nossa) que nos diz aonde aquilo tá imperfeito. Daí a gente pensa: "puta merda! tem mais isso e isso mesmo! Bá! E eu nem sabia que existia ou que podia ser assim!".
A grama do vizinho é sempre mais verde e a gente bota a culpa na máquina de cortar dele que é muito melhor que a nossa porque a gente não trabalha o suficiente e/ou tem preguiça de cortar e deixar a nossa bonitinha. Ou pára tudo, tira o tênis e bota o pé na terra ou no capim ou na grama ou na pedra e se sente feliz assim.
A gente precisa buscar o aumento da percepção. Provavelmente em todas as religiões que gostariam que a pessoa evoluísse (algumas só depois da morte), na minha opinião, falam isso. Um espírito mais evoluído. Uma alma superior. "Quando a alma não é pequena". E tome clichê.
Capítulo II - O uso de clichês.
A gente sempre pensa, quando usa ou vê usar, que o uso de clichês é brega, cafona (cafona é uma palavra tri né?). E talvez seja mesmo. A questão é que em algum caso, caso esse que nunca pensei que fosse acontecer comigo, clichês têm o exato valor do sentimento. Que nem os palavrões, sabe?? Talvez não expressem pras outras pessoas tão bem quanto os palavrões. Mas pra nós mesmos sim. E como.
Capítulo III - E como.
Massa com sardinhas, massa com salsichas, massa com guizado, massa a carbonara, xis com bacon e ovo, pizza de quatro-queijos, frango com catupiry e de carne com bacon. Pastel de carne com ovo e azeitonas, pastel de carbonara, pastel chips, Arroz com batata, batata com guizado, batata com queijo, batata frita, batata recheada, batata palha, pirê e nhoque de batata. Uma paleta de ovelha, lombo de porco, um vazio caprichado. E até brócolis, por que não?
Conclusão
Como se conclui mais um texto sem coerência? Hum, Não sei.
Só sei que ando percebendo que a gente não precisa buscar a felicidade; pode só ser feliz em momentinhos e em momentões agora mesmo.
Talvez as pessoas precisem de um sorriso especial pra perceber que podem ser felizes agora e de qualquer jeito. Talvez precisemos de um olhar de acorde diminuto (porque olhar de acordes perfeitos maiores não tão com nada) pra percebermos que a gente quer ser e fazer feliz, hoje e sempre.
Conclusão da conclusão
Eu encontrei o sorriso. Eu encontrei o olhar. Percebi que dias claros também são bonitos principalmente quando contém o sorriso certo. Percebi que tudo vale a pena quando a alma encontra seu par.

terça-feira, 9 de março de 2010

acróstico(s)

Passos
além
ladainhas
aquém;
valiosas
risadas
assim
tornam
os
rios,
importando
ossos
sãos!


Luzes,
Ostras,
Uns
Instantes
Sapecas!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

uma musiquinha pra machucar os corações...

Nem vem que não tem. Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa. Esquenta o ferro, passa a minha roupa. Que nesse embalo eu vou botar pra quebrar. Sacundim, sacundá, sacundingundingunlá.
Nem vem que não tem. Nem vem de escada que o incêndio é no porão. Tira o tamanco, tem sinteco no chão. Que nesse embalo eu vou botar pra quebrar.
Sacundim, sacundá, sacundingundingunlá.

Ninguém escreve nada aqui de novo. Tá todo mundo ocupado?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NASCEU!

BEM VINDA
ISABELLAAAA.....

PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS!!!!

uhuuuuuuuuu... EBAAAAAAAA... YESSSSSS...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

primeiro post do ano

Sei que é bobagem, mas eu postei primeiro em 2010...hehehehehehehe
Espero que as entradas e saídas tenham sido boas.

Algumas perguntas:
Maria Maria: algum outro problema na casa?
Clacs: Chove muito em Campinas?
Karen: e o baby?
Jean: tu conseguiu chegar em casa depois do teu aniversário? E gostou das maozinhas da foto? hehehehe
Aninha: já tá nos Deustchlands?

Tem mais gente no blog pra perguntar, mas não sei o que perguntar agora.

beijos e abraços em 2010 e sempre!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Niver

Pra quem tá por Porto Alegre, nesse calorzinho ameno e agradabilíssimo:
Como bem lembrou o Louis, hoje é dia de comemorar meu aniversário. Ao menos pra mim.
Nos últimos anos, algumas pessoas lembraram e curtiram comigo esse dia (palavratorianos!!!).
Hoje parece que tem bastante gente na capital gaúcha então vamos prum bar, que é onde nos sentimos em casa, tem cerveja gelada e não precisamos lavar a louça!
Quem não sabe aonde é o Parangolé? É na Lima, 242, quase antes da Perimetral.
Passem lá pra tomar uma ou duas comigo (coca-cola ou suco vale também) e para as sessões de fotos e abraços (acho que vai ter o pagode rock'n'roll também, com violões e o escambau).
Lá, comemoraremos também os nívers da Cibele e da Carol Frauches.
Ninguém ligou pro Seu Claudio ainda mas a gente espera que funcione. Qualquer coisa podem me ligar.
Certinho? A partir de umas oito e meia ou nove horas.
Era isso. Vejo vocês lá.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ho ho ho

Papai noel chegou
com presentes de natal
mas será que o papai noel náo esquece de ninguem?
seja rico, seja pobre, o velhinho sempre vem....

hehehehehehehehe

Amigos palavratoricos!


Um belo natal e festas de fim de ano para vocês!

E estou esperando as coordenadas da festa do Jean. Sai um botequinho pra tomar uma cachacinha???????


Abraços mil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

As incríveis aventuras de Maria Maria

Morar sozinha é uma aventura. Eu estou amando, tem sido maravilhoso. Sou meio metida, e muitas vezes não tenho paciência para esperar e chamar alguém que vai fazer um serviço que qualquer retardado mental faria, e me cobrar os olhos da cara. Por isso sempre que o tal serviço não exige força física, tento eu mesma fazê-lo. Em muitos casos sou bem sucedida, já montei móveis, pendurei quadros, pendurei prateleiras. Desta feita resolvi tirar a campainha. Odeio campainha. Acho muito mais delicado bater à porta. Bom, disjuntores desligados (afinal não sou uma suicida em potencial)cortei os fios. Tudo ok... quando percebo que... o fogão não ligava mais... Well... cortei algum fio errado...
Mas o pior foi ontem. Metida que sou, fui tirar a máquina de lavar roupas que estragou para já deixar pronto e instalar a nova, que não chegou ainda... Qual foi minha surpresa? Fechei o registro errado... quando desconectei a peça que enche a máquina; bem... já podem imaginar... jorrou um jato de água tão forte feito mangueira de bombeiro... tomei um banho na cozinha, alagou tudo... parecia cena de filme do Woody Allen (quem viu "Os trapaceiros" deve se lembrar)! Depois de tudo molhado (fração de segundos) coloquei a mangueira no ralo e consegui fechar o registro certo. Ufa! Ainda bem que tava um calorão...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

lerolero

Minha homenagem às centopeias e às mulheres.
Porque provavelmente só uma entende a lógica da outra.

E todos os seus sapatos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Raiva, desapego, desamor.


Fico matutando... por que temos muitas vezes que sentir raiva da pessoa, para depois nos desapegarmos dela? Claro que a raiva é uma das etapas, mas como é difícil... E se não sentirmos a raiva, isso quer dizer que as outras etapas não serão consequentes?

Criança, a alma do negócio.

Video
Assistam, assistam, assistam.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Bairrismo

Bom, muitos de vocês já me ouviram tirando sarro do "r" retroflexo tipicamente caipira do interior paulista. Pra quem não estava acostumada a ouvir esse sotaque desde criança, e só teve contato com isso através de personagens caricatos em gibis (Chico Bento) e comediantes na TV (lembram do Chico Anísio? Sempre tinha algum caipira) acaba sendo difícil levar o povo a sério no dia-a-dia aqui em Campinas.

Mas depois de ter lido isso fica cada vez mais didícil ser bairrista aqui neste estado...

Me lembro que quando o atual governo do RS entrou.. as coisas não ficaram nada bem pra classe artística (e sobre isso o povo músico aqui do blog pode se pronunciar). Agora essa puxada de tapete na ciência. Pô.. assim não dá pra bater no peito, né?

Sério, recomendo muitíssimo a leitura do link acima.
Abraços

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

e como é bom...

ter amigos, mesmo distantes, meio ausentes, meio presentes, mas amigos!
e estou feliz que vocês conheceram a Meni (o Jean já conhecia)...

e estou mais feliz que encontrei uma pequena grande mulher! Eita mundo lindo que dá voltas mesmo!!!!!

e estou feliz pelo texto que o Jean escreveu! Carai véi...hehehehe... tu é muito afudê mesmo!!!!!!!!


E uma pergunta: a gente vai fazer um amigo secreto de natal????

mais uma sem muita coerência...

Ganhei um cd de um amigão. Na capa do disco dele o cara escreveu: "blablabla, abraço, blablabla, grande, blablabla, querido, amigo, blablabla, fulano". No final, depois da assinatura, escreveu "C.V." e me disse: "ó, pra tu que fala muito palavrão, taí!"
Daí eu perguntei qual era né. O cara me diz: "caraio véio"!. Tá. Afudê.
Não sei se existe alguma coisa que defina melhor o sentimento ou a medida ou a emoção ou seja o que for do que um palavrão com a boca cheia.
Tipo assim: eu digo, "bá! A casa da minha amiga Clarice é grande".
Vocês entendem: "Tá, uma casa normal." Não rola.
Agora: se eu digo: "A casa da Clarice é grande pra caralho!" daí vocês entendem que ela mora num castelo lá na zona sul. haha.
Ou se alguém, no trabalho diz: "bá, Jean, deu um problema aqui".
Eu digo: "então nem me chama ué."
Mas se alguém grita de lá: "Puta que pariu! Fudeu Tudo!" daí vale a pena ir ver.
Raiva, medo, angústia, surpresa, comprimento, largura, volume, tudo é muito mais preciso, separado, junto, compartimentado, sentido, adjetivado para melhor entendimento do ouvinte ou leitor.
Eu penso isso pelo menos. E olha que eu penso pra caralho. Principalmente com um puta caneco de chope na mão.


PS: no cd tá escrito: "para meu querido amigo Jean, grande baixo! C.V."
De passagem, devo dizer que o cd ficou muito lindo e que eu admiro esse cara por todas as (não muitas mas sempre eficientes) conversas, dicas, ensinamentos e discussões acerca da vida, do universo e tudo o mais e por todo o caráter e bom humor (melhor que o da maioria dos alemães) que sempre demonstra nos seus passeios por esse planeta.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Então por quê?

Meu tempo se estanca enquanto se esvai ao viver os sonhos teus.
Privo-me de minhas construções, no vício sedutor de tua sensibilidade.
Supro-me de felicidade efêmera.
Ressaca moral.
Onde estou eu?

domingo, 22 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O vazio, o silêncio, uma imagem.



Estou sem palavras, em qualquer língua que seja.
Apenas essa imagem, de uma foto que tirei hoje, após o temporal.
É tudo o que tenho no momento.
Despeço-me.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O vazio, o silêncio, a viagem, a lingüística.

Pensando no lago e na pedra e no vazio e no silêncio viajei.

Pra quem ainda não sabe eu ando tendo aulas de mandarim novamente (ao invés de aprender inglês decentemente - que é útil - né Pati?). E me dei conta de que o aprendizado da língua é uma viagem.
O modo como as pessoas falam influencia no modo de vida. De novo todos aí podem ajudar porque eu sei que temos muitos poliglotas palavratorianos.

De quebra, convido a todos os blogueiros/associados/agregados/leitores para uma junçãozinha em algum bar/casa/pátio/matinho/campo/canto/rua/calçada/lugar para bebermos cerveja/chope/suquinho/águacomgásousem/whatever e jogarmos palavras/silêncios/cantos/canções/gritos/risadas fora ou um para o outro.

Voltando ao assunto secundário, olhem só:
Aqui no Brasil falamos em uma pá de tempos verbais: futuro do pretérito, futuro do presente, pretérito imperfeito, perfeito, mais-que-perfeito sem contar os presentes (vários tipos ahahaha). Cada tempo com um desejo de transmitir uma ideia diferente.

Em chinês (que não tem mudança em conjugações de verbos em nenhum tempo), pra falar em futuro, eu digo (tá, tradução literal e blablabla): "Eu quero comer". Isso, pra eles, significa que eu vou levantar e procurar um jeito de comer. Eu demorei a me dar conta disso.

Aqui eu digo: "eu quero comprar uma Ferrari"
Pode ser que seja só mais tarde ou amanhã ou nunca mais. Isso expressa só um desejo. Em chinês a "palavra auxiliar" para indicar futuro é "quero".

Só isso diferencia o modo de viver, eu acho.
Só isso faz com que nós, brasileiros, sejamos mais preguiçosos e menos dedicados que os chineses, de modo geral, na questão blasé way of life.

Em compensação, quando algo fora do normal acontece, tipo: "fudeu!" ou "shit happens" a versatilidade temporal lingüística impregnada no cérebro do brasileiro faz com que sejamos mais eficientes pra resolver a situação.

Além do que, tem todas as outras idéias, né.
Tal qual uma das que mais me espanta e alguns já ouviram por aí:
O vazio, pra nós, do ocidente, é uma coisa ruim. É a solidão, é o nada, é o vácuo, sei lá.
O vazio pras pessoas do oriente é uma coisa boa. É o momento que antecede o sucesso. Momento que tu usa pra pensar na resolução do problema, na superação do obstáculo. Concentração.

Como é que pode, né? Aprender uma língua, seja ela qual for, tem tantas questões pra se ver. Tão legal isso. A gente pode perceber muito e aprender mais da cultura do uso daquilo. Mal posso esperar pra aprender marciano. Deve ser ainda mais curioso. Ou sueco, afinal a língua sueca volta e meia aparece em meus sonhos... Que barbaridade.

blogs e livros

O pessoal.

Eu tava olhando nosso blog, parado, é verdade....
Mas acho que a gente tem texto aí pra escrever um livro né? Quem sabe no ano que vem a gente não faz um livro e na feira do Livro de POA a gente lança o livro do palavratórios????

Mas se ninguém escrever mais, vamos mudar o blog para PALAVRARMÁRIOS.. hehehehe...

Aproveito para dizer que no sábado, dia 28, vamos ter um momento de MPB aqui na paróquia, a partir das 17h. Cantores estão fazendo fila para se inscrever pra cantar. Depois a galera vem aqui em casa para comer algo. A gente dá a comida, vocês trazem a cachaça...

beijos e boa semana para todos. E o fim do ano tá chegando.

sábado, 14 de novembro de 2009

Mas bah, quanto movimento!!!

Mas barbaridade tchê, esse blog tá muito parado...
Virou um lago, foi?
Quem atira a primeira pedrinha?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

poliglotismo do Jean

A única frase que eu sei em espanhol é:
Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay!!!

Em outras línguas eu provavelmente sei falar as coisas mais básicas da vida: cerveja, sorvete, comida, mulher bonita e coca-cola.
Legal né? Posso viajar até pra Marte sabendo só isso.

Resumindo: Diô no creo en las brurras. Pero quelazái, lazái.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

composição

Recitar o texto de forma sussurrada, crescendo em intensidade até chegar a um som cantado. Explorar os sons das vogais e as articulações das consoantes. Explorar os sons da respiração. O ritmo é definido por você. Acelere, reduza, mas sempre mantenha a mesma altura, como num mantra. Volte a diminuir a intensidade e utilize a palavra “nua” para encerrar a sua aventura. E, se possível, faça isso em grupo, olhando a lua.

A lua sorria
A lua sorria
A lua sorria
Nua.

Louis Marcelo Illenseer, depois de ler Murray Schafer.
Em 21 de outubro de 2009

Galera!!!! To tri feliz,só pra constar...hehehehehe

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Acreditar em bom senso ainda é lenda...

Eu adoro parar em frente a uma faixa de segurança e ficar olhando o movimento.
Por que um cidadão ficaria parado em frente a u
ma faixa-de-segurança-não-semaforizada senão com o intuito de atravessar a rua?
Como a coisa anda, né? Existe um artigo específico numa lei que diz assim ó:
Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado:
I - que se encontre na faixa a ele destinada;
II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;
III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.

Tá bom né? Agora me digam como fazemos aqui, nesse lugar: a gente faz uma lei/propaganda/campanha/sinal/estupidez sobre uma lei que já existe e tá bem. Daí dizem lá: "nah, mas estamos mal culturalmente. Precisamos de um incentivo pra que a coisa funcione melhor." Bá, que viagem. Tamo mal. Multa os caras e deu. Só sei que agora a gente tem pedestre estúpido que bota a mãozinha em qualquer lugar com qualquer sinal; tem motorista estúpido que quer parar em qualquer lugar com qualquer sinal; tem motorista estúpido que não pára quando o pedestre não bota a mãozinha e por aí vai. Por essas e outras, a frase mais inteligente que eu ouvi, nos últimos dias foi:

"Botô a mãozinha te rala! (vruuuum!)"
- Será que alguém adivinha quem disse isso?


Observações: adivinha quem faz parte dos
apoiadores da campanha?

Pois é. O sintáxi. Bá. Ainda bem que em 2012 o mundo vai acabar...

E ainda bem que a também apoia.