terça-feira, 23 de março de 2010

Percepções

De novo, já que ninguém escreveu nada aqui eu escrevo de novo.
Vou aproveitar e tentar retomar o principal motivo pelo qual o Palavratórios foi criado: lembrar que nos nossos dias SEMPRE tem alguma coisa muito legal/bonita/simpática/agradável.
A craque nisso todos sabemos que é a Aninha. Mas ainda assim tentarei.
Hoje, dia nublado, de cores bonitas, lembrei de que sempre gostei de dias assim por causa da claridade. A claridade me perturba um pouquinho. Ou me perturbava.
Percebi que, da mesma forma que um vizinho é chato porque não faz nada, eu não gostava da claridade por falta de percepção.
Capítulo I - A falta de percepção.
Ando pensando que tudo na vida é questão de percepção. A eterna insatisfação do ser humano existe porque a gente não percebe o quanto tudo é e pode ser bom/bonito/barato - e por que não maravilhoso - o suficiente.
Se a gente estuda um instrumento (quando estuda, de verdade) a gente faz o tema de casa até a perfeição (pra nós) e aí apresenta pro professor (alguém com a percepção maior que a nossa) que nos diz aonde aquilo tá imperfeito. Daí a gente pensa: "puta merda! tem mais isso e isso mesmo! Bá! E eu nem sabia que existia ou que podia ser assim!".
A grama do vizinho é sempre mais verde e a gente bota a culpa na máquina de cortar dele que é muito melhor que a nossa porque a gente não trabalha o suficiente e/ou tem preguiça de cortar e deixar a nossa bonitinha. Ou pára tudo, tira o tênis e bota o pé na terra ou no capim ou na grama ou na pedra e se sente feliz assim.
A gente precisa buscar o aumento da percepção. Provavelmente em todas as religiões que gostariam que a pessoa evoluísse (algumas só depois da morte), na minha opinião, falam isso. Um espírito mais evoluído. Uma alma superior. "Quando a alma não é pequena". E tome clichê.
Capítulo II - O uso de clichês.
A gente sempre pensa, quando usa ou vê usar, que o uso de clichês é brega, cafona (cafona é uma palavra tri né?). E talvez seja mesmo. A questão é que em algum caso, caso esse que nunca pensei que fosse acontecer comigo, clichês têm o exato valor do sentimento. Que nem os palavrões, sabe?? Talvez não expressem pras outras pessoas tão bem quanto os palavrões. Mas pra nós mesmos sim. E como.
Capítulo III - E como.
Massa com sardinhas, massa com salsichas, massa com guizado, massa a carbonara, xis com bacon e ovo, pizza de quatro-queijos, frango com catupiry e de carne com bacon. Pastel de carne com ovo e azeitonas, pastel de carbonara, pastel chips, Arroz com batata, batata com guizado, batata com queijo, batata frita, batata recheada, batata palha, pirê e nhoque de batata. Uma paleta de ovelha, lombo de porco, um vazio caprichado. E até brócolis, por que não?
Conclusão
Como se conclui mais um texto sem coerência? Hum, Não sei.
Só sei que ando percebendo que a gente não precisa buscar a felicidade; pode só ser feliz em momentinhos e em momentões agora mesmo.
Talvez as pessoas precisem de um sorriso especial pra perceber que podem ser felizes agora e de qualquer jeito. Talvez precisemos de um olhar de acorde diminuto (porque olhar de acordes perfeitos maiores não tão com nada) pra percebermos que a gente quer ser e fazer feliz, hoje e sempre.
Conclusão da conclusão
Eu encontrei o sorriso. Eu encontrei o olhar. Percebi que dias claros também são bonitos principalmente quando contém o sorriso certo. Percebi que tudo vale a pena quando a alma encontra seu par.

3 comentários:

Louis Marcelo disse...

Não vai contar quem é teu novo par??????
E põe na agenda: 21 de novembro!!!! Meu par e eu vamos fazer uma comemoraçaozinha de nosso achado

Clacs disse...

Como é tri ler amigos inspirados! O Jean fica um doce de pessoa quando se apaixona, quem lê até pensa que ele é fofinho assim o tempo todo! hehehe

Jean disse...

Eu sou uma fofura mesmo! Um doce! hahaha.