quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

36


Bom dia pessoas queridas.
Então. Estou de volta ao batente. Passei duas semanas desligado de internet e também do celular, por incrível que pareça. Foi bom ter trocado de número no fim do ano. Ninguém me encontrou e eu também não encontrei ninguém.

Comemorei meus 36 passando a meia noite num dos bares mais tradicionais da zona sul de Floripa, onde deixamos bilhetes para quem quiser ler. É o bar do Arantes, onde quem passa, deixa seu post ou comentário real (não é um blog, mas parece). No dia 30 Meni e eu fizemos uma trilha num dos morros de Floripa até chegar na Lagoinha do Leste. Não teve bolo nem vela. Comemos massa ao alho e óleo. Tomamos banho na Lagoinha. Poucas pessoas naquele paraíso, alguns surfistas que vinham de barco, porque o acesso é pela trilha ou por barco. No sábado, pude ver, depois de muito tempo, um nascer do sol inesquecível. Passamos o dia sem fazer nada, tentamos pescar, mas estava difícil conseguir iscas. Toquei violão, nadamos na lagoa, entramos no mar que gelava os ossos. Não tínhamos mais comida. Compramos dois sanduíches com o dinheiro em mãos. A água vinha da bica. No domingo, não tínhamos pernas para voltar na trilha, porque levamos muita tralha. Pegamos uma lancha que cruzava as ondas fortes que quebravam na praia. Voei três vezes da lancha, e, para minha surpresa, apesar do medo, eu não tive medo. Depois a lancha nos largou no barco, que nos levou até o Pântano do Sul. Era 01 de fevereiro, e assistimos a prossissão de Nossa Senhora dos Navegantes. Pescadores e pessoas simples reverenciando a protetora da vida deles. Meni e eu tínhamos conosco um anjinho, que ganhei de minha tia querida da Alemanha. Ele também nos protegia. Depois ainda, encontramos a amiga Sandra que ficou conosco em todos os outros dias, onde conhecemos muitas praias. For fim, conhecemos o Vale da Utopia. Um lugar que todos devemos conhecer, e que eu quero voltar. Fica na praia do Maço, na Pinheira.

Aqui escrevi um relato muito singelo. Na verdade, não posso descrever o que foi esse tempo curto que passou. Eu apenas posso dizer que estou diferente. E também estou igual.

Isso é o mais curioso de tudo. Estou pronto para os 37.