terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quanto?


Quanto de realidade existe em um amor real?
Quanto de virtualidade existe em um amor real?
Quanto de realidade existe em um amor?
Quanto de sozinhez existe na solidão?
Quanto de solidão existe na multidão?
Quantos múltiplos existem em nós mesmos, no intervalo de 24 horas?
Vocês eu não sei, mas dentro de mim tem tantas...
Diagnóstico: Esquizofrenia nos afetos.
Bah... e tem cura?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sem título também...

Ora quem aqui não sabe o que é se sentir sozinho. Mais sozinho que um elevador sozinho. Achando a vida tão chata. Achando a vida mais chata do que um cantor de soul.
Sou eu quem te refresca a memória quando te esqueces de regar as plantas e de dependurar as roupas no varal. Só faz milagres quem crê que faz milagres como transformar lágrima em canção.
Eu vejo os pombos no asfalto. Eles sabem voar alto mas insistem em catar as migalhas do chão. Sei rir mostrando os dentes e a língua afiada mais cortante do que um velho blues.
Mas hoje eu só quero chorar como um poeta do passado e fumar o meu cigarro na falta de absinto. Eu sinto tanto, eu sinto muito, eu nada sinto. Como dizia Madalena, replicando os fariseus, quem dá aos pobres empresta
a deus.