sábado, 12 de abril de 2008

Contando as mil novidades em poucas linhas

Estou um pouco mais ausente da internet ultimamente, mas posso explicar! =)
Como vocês já sabem, é meu último mês de trabalho aqui durante o doutorado, portanto, está uma correria danada. Estudando horrores, lendo, trabalhando, rendendo, crescendo. Acho que pela primeira vez na vida estou me sentindo uma profissional da Física, agora me sinto gente grande! Estou curtindo muito minha profissão, e também com orgulho dela, e por conseqüência, com orgulho de mim mesma. (E cá entre nós, as perspectivas por aqui são muito promissoras!!! Em breve espero ter novidades mais concretas nesse sentido.)

Além disso, aqui é tempo de primavera...
E nossa! é difícil explicar a beleza em palavras, pois aqui tá TÃO LINDO!!!!!! As ruas estão super floridas! Está colorido demais! No blog dos meus amigos Fabi e Daniel (que está ali nos links ao lado: A bagagem do viajante) tem um artigo fantástico da Fabi sobre a primavera daqui. Dêem uma conferidinha. Eu espero conseguir um tempinho pra tirar mais algumas fotos pra mostrar pra vocês. Tenho curtido muito esse clima de primavera, um calorzinho gostoso, e temos passeado bastante nos temps livre, mas não temos conseguido levar a câmera sempre conosco.

Aliás, primavera combina com paixão. Combina com "nós". E esses nós têm se estreitado cada vez mais. Cada momento está sendo muito especial, descobertas, encontros, desejos... O sonho vai dando lugar para a realidade, e essa realidade é tão ou mais fascinante que o sonho... Minha trilha sonora vai mudando (ultimamente tem sido MOBY, vocês conhecem?) e a felicidade dentro de mim só vai se expandindo... Se eu começo a falar do "mon'amore" eu não paro mais, então é melhor que eu nem comece...

Falta menos de um mês para eu estar em Porto Alegre alegre, e poder contar as novidades em detalhes, pessoalmente, com uma Polar ou um Boscato ao lado. Estou com muita saudade de vocês (sim, até daqueles que nem conheço pessoalmente ainda!) e feliz de saber que em breve estarei pisando em solo gaúcho. Pisará nesse solo uma mulher diferente da que deixou os pagos em novembro de 2007. Mas aguardem uma guapa faceira e radiante, queridos amigos! Vou querer muitos beijos, abraços e sorrisos! E como diz uma amiga minha, precisaremos de muitas vidas pra realmente colocar as novidades em dia...

Um super UPA e um estalado SMACK na bochecha =*

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sol


Muitas vezes escrevi palavras felizes que, nas entrelinhas, carregavam a saudade. Outras vezes, as entrelinhas deixavam margem para sentimentos não muito dignos; outras vezes, palavras loucas jaziam na pedra fria... hoje, tenho consciência que as palavras não têm entrelinhas: elas sempre são o que são, vivas, carnudas, por vezes excêntricas, por vezes lúdicas, mas sempre palavras. Hoje, vislumbro o mesmo sol, o sol de sempre, que nasce e se põe. Ainda pairam nuvens, de vez em quando, e chove. E como é bom quando chove. O problema é que, quando chove, a gente tem a sensação que o sol não está mais lá. Que bobagem... Viva o sol, viva o girassol que mesmo na chuva segue o seu ritmo milenar!!!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Outono




Como toda a estação em Porto Alegre, outono tem seus cheiros característicos.
Não sei o que acontece, que os odores se dividem e ficam nítidos a adentrar nossos narizes. O cabelo se impregna da expiração dos automóveis. A coloratura dos aromas se intumesce facilitando o seu reconhecer. Passo de olhos fechados na frente das lojas do passeio público e vou pensando - e quase sempre acertando - quais os artigos ali vendidos: roupa masculina, chocolate, perfume, artigos de couro, material escolar, xerox, lanches, livros, artigos de plástico, remédios...
Conclui que no outono enxergo melhor.

Tenho que aprender: 1 + 1 = 3

Quem sabe agora eu já não cresci.
Não foi hoje que me apaixonei.
Ontem o conheci e muito rondei,
conversei, observei, critiquei e o admirei.
Gostei.

Quem sabe agora o castelo, que um dia construi, tenha
se transformado numa modesta casa de pessoas amadas.
E nós já cansamos de descobrir que nunca seremos os ideais.

Quem sabe agora já vivemos muitas realidades e queremos uma pausa
de aventuras voláteis e, também, um pouco de tranqüilidade, segurança e aconchego.

Somos oito e oitenta, sustentados por alguns alicerces fortes que, com nossa vontade,
podemos vir a encontrar um equilíbrio saudável:

a mesma quantidade de quem, uma pequena substituição de como, uma adaptação no quando, na esperança de ter um bonito quanto.

Espero não estar levando minha modesta casa para um baile a fantasias, vestida de castelo.
Estou disposta a mantê-la casa. E me sentir nela.